
Foto: Fernanda Freixosa
Eduardo Antonialli
Da Redação
Devido a alta competitividade da Copa Nextel, muitos acidentes, erros e toques costumam acontecer durante as corridas. Em circuitos de alta, como os anéis externos de Curitiba e Brasília, qualquer pequeno engano, seja na pista ou no acerto do carro, pode fazer toda a diferença na corrida.
Erros de chefe de equipe e pilotos são comuns, como também é comum a fuga da responsabilidade de se assumir o próprio engano. Uns preferem transferi-la para outros pilotos ou até mesmo para seu próprio carro.
O piloto Thiago Medeiros (foto) tem uma grande carreira no exterior, onde conseguiu se sagrar campeão da Infinity Pro Series e também participar das 500 Milhas de Indianápolis. Mesmo com a grande bagagem nos Estados Unidos, Medeiros afirma que nunca passou por nenhuma situação parecida. “Por onde passei sempre vesti a camisa do time. Nunca houve nenhum tipo de bate boca. Sempre deixei portas abertas de onde saí”, afirma o piloto, que hoje defende a equipe Nascar (Mitsubishi) na Copa Nextel.
“Quando acontece isso é uma pena. Um joga a culpa no outro e nada se resolve. Não leva a lugar nenhum”, acrescenta Thiago, que em 2008 faz sua segunda temporada na principal categoria do automobilismo nacional.
Valdeno Brito, da Medley/ A. Mattheis (Chevrolet) comenta que o trabalho na Stock Car não permite erros. “Quanto cometo meus erros costumo assumir. Todo mundo trabalha sob pressão, nós, chefes de equipe e mecânicos, por isso não podemos cometer erros”, diz.
“Temos que admitir os nossos e perdoar o dos outros. Os erros acontecem, mas procurar culpados não leva a nada. Temos que trabalhar para não cometê-los novamente”, finaliza Valdeno.
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