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thiagomed@gmail.com DRIVER DETAIL -- THIAGO MEDEIROS One of the most dominant competitors in Indy Racing League Indy Lights history, Medeiros switched from rear-engine cars to those with the engine in front for 2006 (at least for most of the season), competing in the USAC Silver Crown Series – the second South American driver in history to race in the series. The amiable Brazilian earned two top-five finishes in just seven starts, including a season-best fourth at Iowa Speedway in his rookie season in the Silver Crown Series. Medeiros holds many records in Indy Lights competition, including consecutive victories and poles, wins and poles in a season, and consecutive laps led and laps led in a season. Career Highlights (Through 2006 Season) · 2004 Indy Racing League Indy Pro Series champion · Best USAC Silver Crown Series Race Finish: 4th (Iowa, 2006) · Career USAC Silver Crown Series Starts: 7 · One (1) career Indianapolis 500 start

Wednesday, March 05, 2008

Entrvista ao Site Stockcar


Thiago Medeiros espera bons resultados na Copa Nextel

Após quatro anos correndo em carros de fórmula nos Estados Unidos, o paulista Thiago Medeiros retornou ao Brasil em 2007 para correr a Copa Nextel pela equipe RC3 Bassani. Em sua primeira temporada sofreu com as diferenças entre o carro de turismo e o monoposto, mas espera agora evoluir em sua segunda temporada.
Medeiros ainda não firmou contrato com nenhuma equipe para 2008, mas está quase tudo certo. “Está 95% acertado”, explica Thiago. Confira a entrevista.
O que achou de sua primeira temporada na Stock Car?
Foi um ano de aprendizado. Meu primeiro ano vindo de fórmulas para a Stock Car. Foi uma grande mudança. Estava acostumado a andar com carros de alta potência, com muito down force. Você acelerava muito rápido e freava muito forte. A Stock Car tem um estilo de pilotagem totalmente diferente, também muito técnico. Exige bastante do piloto. Além disso, tem pessoas que já estão há muito tempo na categoria, acostumados com o carro, então era bem difícil ser tão competitivo quanto eles. Acho que superamos o desafio e aprendemos bastante ano passado. Vamos usar essa experiência agora e ser mais competitivo.
Sofre muito para se adaptar?
Tive chances de somar pontos, mas por alguns problemas perdemos a oportunidade. Em São Paulo estávamos rápido, acabei em 18º, mas tinha como chegar entre os dez. Na largada levei um toque e perdi varias posições. Depois perdi a direção hidráulica e o carro é muito pesado. O Cacá tinha falado que era pesado e é mesmo. Talvez, se não estive bem preparado fisicamente, não conseguiria manter o ritmo e terminar a corrida.
O que acha que faltou no ano passado?
Velocidade sempre tive, era questão de acerto. Com uma categoria tão próxima, em que temos 34 carros no mesmo segundo, qualquer décimo ou milésimo era muito importante. É uma das categorias mais fortes do mundo com pilotos que vieram da Fórmula 1, outros que sempre correram no Brasil e são muito bons, outros que correram fora e voltaram, como eu. É muito competitiva. Cheguei a classificar algumas vezes, mas fiquei fora do grid pela regra que garantia vaga aos 25 primeiros do ano anterior. Mas isso era parte do jogo e todo mundo aceitou.

A limitação no número de equipes te agradou?
Esse ano vai ser mais competitivo e o pessoal vai estar mais perto. Essa será uma maneira de o pessoal se respeitar mais. Pela experiência que tive lá fora, principalmente em oval, o pessoal respeita muito a linha do outro. Acho que isso ainda falta aqui. Às vezes aqui você bota um bico e o pessoal quer te intimidar e espremer até o limite. Isso não adianta. Adianta os dois disputarem a freada e ver quem está mais rápido. Mas com a redução de carros acho que isso deve melhorar.
Você correu quatro anos nos Estados Unidos. Como foi a experiência?
No começo de 2003, meu primeiro ano lá fora, não falava inglês direito. Era engraçado. Conseguia me comunicar bem sobre os acertos do carro, mas na hora de dar entrevistas não conseguia falar nada. Passei alguns apertos. Na minha primeira corrida em oval consegui a pole position e acabei a corrida em segundo, para mim foi marcante. Venci a última etapa, no Texas, e acabei o ano em quarto. Na temporada seguinte, já conhecia todas as pistas e em uma equipe melhor, do Sam Schimidt. Trabalhamos juntos e fomos campeões. Tenho uma boa relação com ele até hoje.
Depois conseguiu correr as 500 Milhas de Indianápolis. Como foi?
A sensação é incrível. Estar em uma pista com 400, 500 mil pessoas, eu me sentia dentro de um vídeo game. O impacto da Indy 500 em Indianápolis é muito grande, você só vê quando está lá. Eu senti isso já quando venci minha primeira corrida de Pro Series. Pisei em Indianápolis e minha popularidade aumentou muito. Como a cidade não era tão grande, você explode de uma hora para outra. Com a Stock Car está acontecendo algo parecido com isso aqui no Brasil. Cada vez mais o público se identifica com o piloto, reconhece o patrocinador e melhora a visibilidade da categoria.


Eduardo Antonialli
Da Redação

Foto:Eduardo Bairros

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